A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) sediou no último dia 23 de março, a segunda reunião do Comitê da Piaçaba de 2016. O evento marcou a retomada da agenda de ações governamentais para a cadeia produtiva do extrativismo de piaçaba no Médio Rio Negro, com a participação de instituições da esfera governamental, da sociedade civil, com destaque para a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, além da Fundação Vitória Amazônica que participa do comitê desde 2009.
Em dois anos de atuação, o comitê envolveu diversas instituições com participação e contribuição ativa na discussão de propostas de mudanças para a cadeia. A presença constante da FVA tem ajudado a manter a continuidade técnica e memória histórica do processo. Entre 2013 e 2015 a FVA executou o projeto: “Promoção do arranjo produtivo da piaçaba focando Povos Indígenas e envolvendo Comunidades Tradicionais na Microrregião do Rio Negro, Estado do Amazonas”, fase em que houve grandes avanços técnicos e políticos. Entre estes avanços, cabem destacar a assinatura do Termo de Cooperação Técnica e o Plano de Ação, documentos que ainda hoje regem o conjunto de atividades previstas para mudar o atual cenário do Extrativismo de Piaçaba.
A segunda reunião foi pautada nas últimas ações ocorridas em 2015 pelas instituições assinantes do ”Termo de Cooperação Técnica”, com foco na discussão sobre o projeto de mini fábricas de vassouras nas comunidades. Neste sentido a FVA apresentou uma proposta complementar chamada de: “Fibras do Rio Negro”, que tem como objetivo abordar a mudança nas relações econômicas entre coletores e comerciantes, por meio de um processo mais participativo e evolutivo dentro da complexa realidade sociocultural dos extrativistas. Pela proposta “Fibras do Rio Negro” serão trabalhadas ao mesmo tempo, as fibras de piaçaba e cipó ao serem cadeias complementares na região.
As mini-fábricas de vassouras serão instaladas inicialmente em regiões mais consolidadas organizacionalmente, como no Rio Unini, onde já existe uma cooperativa, e com foco na produção de vassoura de cipó. Esta experiência deve permitir testar a política pública de compra institucional de vassouras e a gestão do próprio negocio. Desde o inicio esta mini fábrica deve estender benefícios aos extrativistas que trabalham na coleta do cipó. Na região de piaçaba o processo de instalação de infraestruturas deve ser mais progressivo e participativo. Inicialmente serão trabalhadas as relações sociais e fortalecidas as organizações locais. Também serão testadas relações comerciais diretas e mais justas entre coletores e fabricantes de vassouras, por meio da garantia de compra a preços maiores de fibra de alta qualidade. Posteriormente, e se assim for decidido pelas comunidades, devem se iniciar processos de instalação de mini-fabricas para agregação de valor.
Além de vassouras de modelo industrial por meio de mini-fabricas, o projeto deve trabalhar outras formas de agregação de valor como artesanato e as vassouras tradicionais. Em qualquer caso esperasse iniciar processos piloto de mudança para a cadeia e testar, com segurança processual, novas formas de relacionamento comercial entre extrativistas e compradores. a 2ª reunião do Comitê da Piaçaba de 2016. Este evento marcou a retomada da agenda de ações governamentais para a cadeia produtiva do extrativismo de piaçaba no Médio Rio Negro. Na reunião estavam presentes instituições de governo e da sociedade civil, com destaque para a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro. A FVA participa deste comitê desde 2009.
Ao longo destes anos de atuação do comitê diversas instituições têm participado e contribuído para discussão de propostas de mudanças para a cadeia. A presença constante da FVA tem ajudado a manter a continuidade técnica e memória histórica do processo. Vale ressaltar que entre 2013 e 2015 a FVA executou o projeto: “Promoção do arranjo produtivo da piaçaba focando Povos Indígenas e envolvendo Comunidades Tradicionais na Microrregião do Rio Negro, Estado do Amazonas”, fase em que houve grandes avanços técnicos e políticos. Entre estes avanços cabem destacar a assinatura do Termo de Cooperação Técnica e o Plano de Ação, documentos que ainda hoje regem o conjunto de atividades previstas para mudar o atual cenário do Extrativismo de Piaçaba.
Na reunião de retomada da agenda foram discutidas as ações acontecidas em 2015 pelas instituições assinantes do Termo de Cooperação Técnica, mas houve um foco na discussão sobre o projeto de mini fábricas de vassouras nas comunidades. Neste sentido a FVA apresentou uma proposta complementar chamada de: “Fibras do Rio Negro” que procura abordar a mudança de relações econômicas entre coletores e comerciantes por meio de um processo mais participativo e evolutivo dentro da complexa realidade sociocultural dos extrativistas. Pela proposta “Fibras do Rio Negro” serão trabalhadas ao mesmo tempo as fibras de piaçaba e cipó ao serem cadeias complementares na região.
As mini fábricas de vassouras serão instaladas inicialmente em regiões mais consolidadas organizacionalmente, como no Rio Unini, onde já existe uma cooperativa e com foco na produção de vassoura de cipó. Esta experiência deverá permitir testar a política pública de compra institucional de vassouras e a gestão do próprio negócio. Desde o inicio esta mini fábrica deverá estender benefícios aos extrativistas que trabalham na coleta do cipó. Na região de piaçaba, o processo de instalação de infraestruturas deverá ser mais progressivo e participativo. Inicialmente serão trabalhadas as relações sociais, além do fortalecimento das organizações locais. Também serão testadas relações comerciais diretas e mais justas entre coletores e fabricantes de vassouras, por meio da garantia de compra a preços maiores de fibra de alta qualidade. Posteriormente, e se assim for decidido pelas comunidades, devem se iniciar processos de instalação de mini fabricas para agregação de valor.
Além de vassouras de modelo industrial por meio das mini fabricas, o projeto deverá trabalhar outras formas de agregação de valor como artesanato e as vassouras tradicionais. Entretanto, com os testes, espera-se o início de processos piloto de mudança para a cadeia, com segurança processual e novas formas de relacionamento comercial entre extrativistas e compradores.