A Fundação já desenvolveu diversas ações pioneiras no Estado, como a primeira campanha para a proteção do Sauim-de-Coleira (Saguinus bicolor) entre 1991 e 1992, que mobilizou a sociedade manauara na luta pela preservação desta espécie endêmica da região de Manaus. Com a expressividade do projeto, participou diretamente da criação do Parque Municipal do Mindú, uma das primeiras áreas protegidas da região.
Dentre suas maiores contribuições destacam-se o suporte à criação de Unidades de Conservação (UCs), planejamentos estratégicos para a conservação da biodiversidade no rio Negro, a ampliação dos conhecimentos científicos sobre a Amazônia, o fortalecimento das instâncias de participação das comunidades na gestão territorial, e a geração de renda através da valorização de produtos da sociobiodiversidade do rio Negro.
A Fundação trabalha também para o fortalecimento das organizações comunitárias de base, como a Associação dos Artesãos de Novo Airão (AANA), que promove a cultura do artesanato regional em Novo Airão, a Associação de Moradores do Rio Unini (AMORU), que em 2006 conquistou em parceria com a FVA e o IBAMA, a criação da Reserva Extrativista (Resex) do Rio Unini , e a Cooperativa Mista Agroextrativista do Rio Unini, que produz a castanha da Amazônia na primeira usina de beneficiamento de castanha-do-brasil localizada em uma comunidade rural (Patauá/Bracelos/AM) de uma Reserva Extrativista.
FVA também apoiou a criação do AJURI de Novo Airão – A Cidade que Queremos com a Floresta que Temos, um movimento de instituições e indivíduos atuantes no município que promovem o protagonismo social na implementação de atividades, relacionada ao calendário anual de eventos do município, como o Mini Eco Festival do Peixe-Boi, a Semana do Meio Ambiente e o Dia Mundial de Limpeza de Praias.