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FVA realiza workshop sobre Redução de Riscos e Ameaças Socioambientais no Mosaico do Baixo Rio Negro

Texto: Maurília Gomes. | Fotos: Rodrigo Duarte.

Iniciou hoje o Workshop sobre Redução de Riscos e Ameaças Socioambientais no Mosaico do Baixo Rio Negro, na cidade de Manaus. O evento acontece nos dias 16 e 17 de novembro, reunindo diferentes atores (órgãos e instituições públicas da esfera federal, estadual e municipal, da academia e de organizações do terceiro setor) a fim de contribuir para o desenvolvimento de estratégias eficazes, seguras e oportunas, capazes de minimizar impactos e otimizar a alocação de recursos em situações de emergência socioambiental no território do Mosaico do Baixo Rio Negro.

Na ocasião, os convidados debaterão temas como, queimadas e desmatamento, mineração e seus impactos, secas e cheias, deslizamento e terras caídas. Eles também participarão de três oficinas: Eventos extremos – como anteceder as tragédias e mitigar seus impactos (4h); Sistema de Controle de Incidentes (SCI) (4h); Financiamentos para a crise climática (3h).

O Workshop é uma atividade do projeto Rotas e Pegadas: caminhos integrados para o desenvolvimento do baixo rio Negro, coordenado pela FVA e desenvolvido em parceria com diversas organizações que atuam no Mosaico do Baixo Rio Negro. O Rotas e Pegadas é financiado projeto LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica, do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, por meio do Fundo Amazônia e Fundação Gordon e Betty Moore.

Sobre o Mosaico

O Mosaico do Baixo Rio Negro (MBRN) está localizado no estado do Amazonas, numa região reconhecida por sua relevância para a conservação da biodiversidade. O MBRN está inserido no Corredor Ecológico da Amazônia Central e como Zona Núcleo da Reserva da Biosfera da Amazônia Central (RBAC). Além disso, a importância ecológica da região fez com que a UNESCO, em 2000, transformasse parte da região em Patrimônio Natural da Humanidade, recebendo a denominação de Complexo de Conservação da Amazônia Central. Recentemente, adquiriu mais um título para sua conservação: suas áreas úmidas foram consideradas de relevância mundial, com a inclusão do rio Negro na lista dos Sítios Ramsar.

A região do Mosaico do Baixo Rio Negro enfrenta diversos desafios em escalas distintas devido aos efeitos das mudanças climáticas e ações humanas. Estas mudanças influenciam diretamente os impactos de eventos extremos que diminuem a qualidade de vida das populações locais e ameaçam habitats naturais importantes. Grandes cheias e secas, queimadas, altas temperaturas, poluição de corpos d’água, retratam alguns dos mais recentes acontecimentos registrados na região. Pensando nisso e em como minimizar os impactos futuros de eventos extremos, este evento pretende fomentar o diálogo entre especialistas, autoridades e demais atores interessados, para fomentar redes de parcerias com vistas à mitigação e adaptação destes eventos na região.

 Programação

DIA 16 / NOV – quinta-feira

  • 8h30 Abertura: O Mosaico do Baixo Rio Negro e atuação compartilhada no enfrentamento de ameaças e riscos socioambientais.
  • Marcos Antônio Vaz de Lima (MBRN) e Fabiano Silva (FVA)
  • 9h-10h30 Crimes Ambientais e seus impactos no MBRN.
  • Apresentação da Rede Nacional de Brigadas Voluntárias – Rafael Gava (RNBV)
  • Desmatamento e o Monitoramento ambiental – Heitor Paulo Pinheiro (FVA)
  • – Mineração e seus impactos – Jaime Gomes Nery Junior (SEMA)
  • 11h-12:30 Eventos extremos e crise climática.
  • Recursos hídricos e qualidade da água – Rafael Lopes e Oliveira (UEA)
  • Plataforma Rios Online – Naziano Filizola (UFAM)
  • Secas e cheias – Rogério Marinho (UFAM)
  • Deslizamentos e “terras caídas” no Oeste do Mosaico – Paula dos Santos Silva (IDSM)
  • 14h-18h Oficina 1: Eventos extremos – como anteceder as tragédias e mitigar seus impactos. – Heitor Pinheiro (FVA) e Lyvia Amado de Oliveira (USP)

DIA 17 / NOV – sexta-feira

  • 8h30-12h30 Oficina 2: Sistema de Controle Incidentes (SCI) – Fernando Rodovalho (Ipê) e Fabiano Lopez da Silva (FVA)
  • 14h-17h Oficina 3: Financiamentos para crise climática.
  • 17h00 Encaminhamentos e desdobramentos futuros.